ACIDENTES MAIS CHOCANTES DA FÓRMULA 1
1954 - Onofre Marimón
O argentino Onofre Marimón foi a primeira fatalidade da Fórmula 1. Durante as classificatórias para o GP da Alemanha de 1954, ele saiu com sua Maseratti da pista e caiu em um barranco. Seu acidente fez a organização repensar as localizações e a proteção nos trajetos e, de certa forma, deu um sinal para os perigos da modalidade.
1961 - Wolfgang von Trips
Durante o GP da Itália, o alemão Wolfgang von Trips se envolveu num dos mais trágicos acidentes da Fórmula 1, quando chocou sua Ferrari com a Lotus de Jim Clark e foi lançado para as arquibancadas. Ele e 14 torcedores faleceram. Esse é até hoje o acidente com mais fatalidades da história do circuito e, fez a F1 reforçar a segurança dos espectadores.
1973 - Fraçois Cevert
Um dos principais pilotos do grid na época, o francês François Cevert morreu de forma brutal num acidente ao ser decapitado por um guard rail mal montado no circuito de Watkins Glen, nos Estados Unidos, exatamente onde havia vencido sua única corrida, em 1971. Com 29 anos e brilhantes olhos azuis, Cevert era considerado um galã pelas fãs da F1, além de estar prestes a se tornar o número 1 da equipe Tyrrell graças à aposentadoria de Jackie Stewart.
1973 - Roger Williamson
Foi um dos mais agoniantes acidentes da história da Fórmula 1 (na minha opinião foi o mais agoniante). Durante o GP da Holanda em 1973, o inglês Roger Williamson da March perdeu o controle de seu carro após seu pneu esquerdo explodir e capotou. O carro incendiou-se com Williamson preso no cockpit. O piloto morreu carbonizado.
1976 - Lauda
No GP da Alemanha de 1976, o austríaco Niki Lauda se envolveu em um dos mais lembrados acidentes da Fórmula 1. Durante a segunda volta, perdeu o controle de sua Ferrari e praticamente a explodiu contra uma pedra na beira da pista.
Seu capacete foi arremessado para longe durante o choque e Lauda ficou preso no carro em chamas por cerca de um minuto. Foi retirado com vida, apesar do estado crítico e das queimaduras de terceiro grau no rosto. Lauda ficou entre a vida e a morte mas voltou a correr em menos de 50 dias.
1978 - Ronnie Peterson
O acidente que tirou a vida de Ronnie Peterson em 1978 atentou a liga para a seriedade do esporte e dos riscos da largada. A substituição da bandeira por um sinal luminoso fez com que o diretor de prova do GP da Itália autorizasse a largada mais cedo do que era preciso.
Isso por que os carros de trás ainda não tinham parado completamente e saíram mais rápidos do que os da frente. Foi um verdadeiro caos na saída. A Lotus de Peterson bateu e entrou em chamas. O atendimento foi rápido e preciso. O problema foi um erro médico que ocasionou uma fatal embolia no sueco.
1982 - Gilles Villeneuve
O GP da Bélgica de 1982 foi o infeliz palco de um dos mais chocantes acidentes da Fórmula 1. O canadense Gilles Villenueve tocou sua Ferrari na roda traseira do carro à sua frente e foi ejetado do carro enquanto este capotava violentamente. Villenueve chegou a ser socorrido mas morreu por conta de complicações das lesões da queda.
1994 - Ayrton Senna e Roland Ratzberger
O dia 1º de abril de 1994 tornou-se inesquecível para o Brasil e para todo o mundo do automobilismo. O acidente que tirou a vida de Ayrton Senna e deixou o Brasil inteiro de luto, infelizmente, foi uma tragédia anunciada.
Cinco anos antes, em 1989, Geherd Berger perdeu o controle na chamada curva Tamburello, no GP de Ímola. Seu carro entrou em chamas e ele foi socorrido à tempo.
Já em 1994, durante os treinos para o mesmo GP tiveram o brasileiro Rubens Barrichello se chocando contro o muro em altíssima velocidade. O piloto brasileiro teve "apenas" seu nariz quebrado. Nos treinos do dia seguinte, o austríaco Roland Ratzenberger também se chocou em altíssima velocidade contra um muro e não sobreviveu.
Na corrida de verdade, no domingo, Senna se acidnetou, assim como Berger, na curva Tamburello. Assim como Ratzenberger, Senna se chocou contra um muro e não sobreviveu.
1998 - GP da Bélgica
Conhecido como "GP do Caos", o Gp da Bélgica de 1998 foi palco do maior acidnete da Fórmula 1. Nada de muito sério aconteceu. Mas foram 13 carros envolvidos nos vários pequenos choques na largada chuvosa.
2009 - Felipe Massa
O treino classificatório para o GP da Hungria de 2009 foi palco de um dos acidentes mais surpreendentes da Fórmula 1. Felipe Massa foi atingido por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichello, ficou desnorteado e segiu reto até bater na proteção de pneus. O brasileiro chegou a ficar em coma induzido em um hospital de Budapeste. Massa se recuperou e competiu por outros oito anos após o ocorrido.
2014 - Jules Bianchi
O Francês Jules Bianchi foi o último piloto da Fórmula 1 a sofrer um acidente fatal. No GP do Japão, perdeu o controle, escapou da pista e bateu no trator que retirava o carro de outro piloto que tinha escapado na mesma curva algumas voltas antes. A batida aconteceu em 2014 mas Jules faleceu somente em 2015, após enfrentar nove mesesde internação intensiva.
2020 - Romain Grosjean
O acidente de Romain Grosjean é o mais recente mas já é um dos mais marcantes da história da F1. As imagens são marcantes, sim, mas impressiona a maneira como se deu o choque e como o piloto da Haas saiu relativamente ileso.
Logo na primeira volta do GP de Barein, o suiço bateu no guard rail. O tanque de gasolina se rompeu, o carro explodiu em chamas e seu partiu ao meio. Grosjean foi rapidamente socorrido, mas chegoua ficar 29 segundos no cockpit, escapando com "apenas" queimaduras nas mãos.
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