PESSOAS FAMOSAS QUE PODEM NÃO TER EXISTIDO
Homero
Especialistas teorizam que o poeta e filosofo grego autos da "Iliada" e da "Odisseia" pode nunca ter existido, visto que não há dados confiáveis sobre sua vida e, uma análise detalhada dos textos atribuídos a ele indica que certas partes das obras foram escritas em estilos diferentes, o que indicaria que teriam sido escritos por mais de uma pessoa, de modo que historiadores acreditam que Homero possa ter sido apenas um pseudônimo usado por todo um grupo de filósofos da antiguidade.
Joana d'Arc
Donzela de Orleans, heroína da França e uma das líderes da Guerra dos Cem Anos, ela é muito conhecida em todo o mundo. É difícil encontrar outro personagem similar na história mundial, que tenha se dedicado ao estudo de tantos textos científicos. Mas mesmo com as diversas provas e comprovações, a identidade de Joana d'Arc continua sendo um mistério.
A culpa disso tem a mitologização da imagem da guerreira, que começou quando ela ainda era viva. Joana é o centro de tantas lendas que é impossível enxergar a pessoa real por trás delas. Muitos historiadores já chegaram até a afirmar que a Donzela de Orleans faz parte do imaginário coletivo, uma guerreira capaz de inspirar o povo francês.
Rei Salomão
A existência do rei Salomão, a quem devemos vários provérbios que chegaram até os dias atuais, só é atestada em textos bíblicos. Contudo, arqueólogos que trabalham na verificação destes dados continuam sem encontrar evidências confiáveis sobre a vida desse soberano judeu.
É provável que a imagem de Salomão tenha sido inspirada no rei Solimão, o Magnífico.
Willian Shakespeare
Durante muitos anos, a pessoa de Shakespeare foi alvo de análises de historiadores e estudiosos de arte. Há até hoje muitas teorias sobre quem se escondia sob o pseudônimo de William Shakespeare: suspeita-se tanto de indivíduos quanto de grupos de autores.
Os candidatos mais populares para o "papel" de Shakespeare são Christopher Marlowe, Francis Bacon, Roger Manners e Edward de Vere.
Jesus
Os pesquisadores que se dedicaram ao estudo das origens do cristianismo sabem que, desde o século II de nossa era, tem sido posta em dúvida a existência de uma das figuras mais famosas da história da humanidade: Cristo.
Muitos, até mesmo entre os cristãos, procuram provas históricas e materiais para fundamentar sua crença. A existência, a vida e a obra de Jesus carecem de provas indiscutíveis.
As bibliotecas e museus guardam escritos e documentos de autores que teriam sido contemporâneos de Jesus, os quais não fazem qualquer referência ao mesmo. Por outro lado, a ciência histórica tem-se recusado a dar crédito aos documentos oferecidos pela Igreja, com intenção de provar-lhe a existência física. Ocorre que tais documentos, originariamente, não mencionavam sequer o nome de Jesus; todavia, foram falsificados, rasurados e adulterados visando suprir a ausência de documentação verdadeira.
Além disso, pouco pode ser extraído das fontes não-bíblicas e não-cristãs, sendo a principal advinda do historiador judeu Flavius Josephus, tendo qualquer alegação razoável de estar escrevendo sobre Jesus dentro de 100 anos de sua vida.
E mesmo esses relatos esparsos estão envoltos em controvérsias, com divergências sobre quais partes foram alteradas por escribas cristãos (os manuscritos foram preservados por cristãos), o fato de que ambos os autores nasceram após a morte de Jesus (eles provavelmente teriam recebido isso informações dos cristãos), e a estranheza que se passaram séculos antes que os apologistas cristãos começassem a fazer referência a eles.
O agnosticismo sobre o assunto já é aparentemente apropriado, e o suporte para esta posição vem da recente defesa do historiador independente Richard Carrier de outra teoria – a saber, que a crença em Jesus começou como a crença em um ser puramente celestial (que foi morto por demônios em um reino superior), que se tornou historicizado com o tempo. Para resumir o tomo de 800 páginas de Carrier, esta teoria e a teoria tradicional – de que Jesus foi uma figura histórica que se tornou mitificada ao longo do tempo – ambas se alinham bem com os Evangelhos, que são misturas posteriores de mito óbvio e o que pelo menos parece histórico.
Se ele realizou todos os feitos divinos descritos na Bíblia está aberto à interpretação religiosa individual. No entanto, se ele era divino, um homem comum, ou uma figura mitológica, ele certamente está entre os indivíduos mais influentes da história.
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