REDES SOCIAIS QUE NÃO EXISTEM MAIS

    Todos nós usamos pelo menos uma rede social, como o Facebook, Instagram, Twitter, entre várias outras, mas, algumas redes sociais famosas deixaram de existir. Saiba, a seguir, quais e, por quais motivos.

    1 - Orkut (2004 - 2014)

        A primeira coisa que vem à mente de quem pensa em redes sociais que acabaram. Criada em 2004 e batizada com o nome de seu criador, Orkut Büyükkökten, ficou extremamente famosa, principalmente no Brasil, que comportava metade de todos os usuários. Um dos fatores que mais alavancou a popularidade dessa rede social foi a presença de comunidades, como a "Eu odeio acordar cedo", ou "Sou legal, não estou te dando mole". Havia, também, os depoimentos, espécies de cartas que poderiam ser aceitas pelo destinatário, tornando-as públicas, ou recusadas, mantendo privadas entre remetente e destinatário. Devido à popularização do Facebook, os acessos fixos do Orkut caíram em 95%, segundo pesquisa da Experian Hitwise. Por volta de abril de 2013, os acessos caíram para 2%, o que culminou para o fim definitivo dessa rede social, em 30 de setembro de 2014.


    2 - MSN (1999 - 2014)

        Foi o mensageiro mais popular do mundo. Por ali, você podia conversar com seus amigos de forma privada, chamar a atenção deles ou ser ignorado por quem selecionou a opção "ficar invisível". Em seu início, em 1999, existia apenas a possibilidade de enviar mensagens de texto, o que deixou de ser a realidade ao longo da dourada década de 2000. Por meio da clássica janela do mensageiro, era possível enviar e receber arquivos, colocar frases de status, personalizar a fonte dos textos, inserir a música que ouvia pelo Windows Media Player, entre outras funções. 
O serviço chegou a suportar chamadas de vídeo, o que foi bastante inovador, considerando as redes de conexão da época. Porém, em 2011, a Microsoft comprou o Skype e começou a priorizar a plataforma. Dois anos mais tarde, o MSN estava sendo oficialmente encerrado em todo mundo, em um processo que terminou apenas em 2014.

    3 - Google + (2011 - 2019)

        Uma rede social que nunca foi exatamente popular, visto que foi lançada em 2011 para competir com o Facebook, sem, no entanto, uma interface intuitiva ou funcionalidade inovadora, como a rede de Zuckerberg. Além disso, o Google Plus foi alvo de dois vazamentos de dados, devido à falhas nas APIs, que permitiam o acesso às informações pessoais, tais como nome, e-mail, idade e profissão, por aplicativos conectados. O encerramento havia sido programado para agosto de 2019, mas, foi adiantado em quatro meses.

    4 - Fotolog (2002 - 2019)

        Antes da existência do Instagram, era por meio do Fotolog que as pessoas compartilhavam fotos. Diferentemente dos serviços atuas, o volume de postagens era bem limitado, permitindo apenas uma foto por dia, em seu plano gratuito, ou seis, em seu plano pago, chamado de Gold. A rede social acabou duas vezes, a primeira em 2016, sem aviso prévio ou explicação, voltando um mês depois, por tempo limitado, para que os antigos usuários salvassem suas fotos. O portal voltou em 2018, apostando no saudosismo, com uma nova identidade visual e um app para Android, com a pretensão de concorrer com o Instagram. Em comunicado, a fim de explicar o retorno, a empresa afirmou: 
"Queremos acabar com o excesso de publicações que pressiona a busca pela validação de outros e, em vez disso, queremos ajudar na apreciação de cada momento que represente o melhor (ou o pior) do seu dia". Em 2019, assim como da primeira vez, tanto o site quanto o app simplesmente pararam de abrir, sem qualquer comunicado oficial.

    5 - Vine (2013 - 2017)
        Uma espécie de TikTok com vida relativamente breve. O Vine, lançado em 2013, se baseava na publicação de vídeos curtos. 
A rede social, pertencente ao Twitter, foi encerrada da forma que conhecíamos em 2016, quando foi transformada em um editor de vídeos para celular, o Vine Camera. O principal motivo para tal alteração, segundo Kayvon Beykpour, executivo do Twitter, em entrevista à Fortune, foi a dificuldade em investir na rede social, devido à própria situação do Twitter, que vinha derrapando em relatórios financeiros e ações na Bolsa. Segundo, a rede social não sabia exatamente como encaixar a plataforma de vídeos em seu panorama geral na época, ainda muito focado em conteúdo de texto e mensagens curtas. Assim, a plataforma perdeu funções como seguir e ser seguido, fazer comentários e visualizar um feed próprio. Os usuários tiveram até 2017 para fazer o backup dos vídeos. O site chegou a ficar online por um tempo exibindo perfis, mas depois foi arquivado.

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